Matador de aluguel é preso no Litoral e pode pegar ‘cana’ pesada

Fabiano Correia Silva, de 34 anos, foi preso pelo 10º Distrito Policial suspeito de ser um matador de aluguel. Segundo as investigações, ele seria o responsável por uma tentativa de homicídio no ano de 2014 contra Paulo Amódio, diretor de Políticas Públicas Sobre Drogas da Secretaria Municipal de Pontal do Paraná, no Litoral do Estado.

De acordo com o delegado Rinaldo Ivanik, o crime aconteceu dia 28 de abril de 2014. Nesta data, duas pessoas foram até a residência de Amódio, situada no Balneário de Shangrilá, o chamaram pelo nome e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra ele. Dois desses tiros atingiram o tórax da vítima. O homem foi socorrido e encaminhado imediatamente para o hospital do município, onde permaneceu internado por 90 dias.

 

Durante as investigações, a polícia descobriu que o suspeito foi contratado para matar o diretor. “Ele teria vindo do Maranhão para praticar o crime, conforme as investigações preliminares”, disse o delegado.

No entanto, na delegacia o suspeito nega qualquer participação com o crime e afirma ser um “bode expiatório”.

“Alguns dias depois dessa tentativa de homicídio eu tive a infelicidade de estar desempregado e morando de favor em Pontal do Paraná. Uma noite que eu estava em um bar da cidade, viram uma arma perto de mim e me encriminaram como se eu fosse o dono da arma. Só que essa bronca não é minha. Até porque se eu fosse um matador de aluguel, não estaria morando de favor”, afirmou.

De acordo com o delegado, a arma encontrada nesse bar é a arma usada no crime. Por isso, foi solicitada a prisão preventiva do suspeito, que será transferido para Paranaguá.

 

Lá, Fabiano será investigado por atuar como matador de aluguel e pode ser condenado a 150 anos de prisão. Além disso, a polícia continua à procura dos mandantes da execução.

Será que vai ter delação premiada para diminuir essa pena? Um blog de Pontal do Paraná afirma que sim, mas a polícia não confirma a possibilidade e o próprio suspeito garante que ele não tem ninguém para delatar.

Fonte Tribuna do Paraná